quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DIA DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES

No último dia 12/09/2012 estiveram reunidos os professores da escola para refletir sobre alguns temas que interferem no trabalho e desenvolvimento das aulas do professor. As reflexões foram as seguintes: "Dançar e criar", "Como trabalhar com animações", "Gêneros literários, como usar","Um novo jeito de ensinar a tabuada" e "Inclusão", este último gerou muito polêmica.
DANÇAR E CRIAR
Oportunizar aos alunos o desenvolvimento corporal isso fará que sua concentração e o gosto pela representação tornam-se importantes para sua aprendizagem.
É fundamental segundo a Professora Celi T. Corso de Educação Física, o diálogo com os alunos para conhecer o gosto musical de cada aluno, e através desta sondagem construir com eles as atividades a serem realizadas.
Mas devemos também, ter cuidado para que essas aulas não se tornem apenas um passa tempo, com músicas que não produzem nenhum tipo de conhecimento. Também segundo a professora, o que dificulta muitas vezes realizar aulas de dança é a falta de uma sala adequada, material necessário e acesso as mídias para se pesquisar, e mesmo para ser utilizada diretamente em sala de aula, porque apenas um rádio e alguns CDs já não satisfazem mais o aluno.

COMO TRABALHAR COM ANIMAÇÕES
A animação de histórias sempre foi atrativa, porque se trata de um conteúdo visual, o trabalho visual com papel ainda vem a ser simples, mas de pouco estímulo pelo fato de ser algo do conhecimento de todos.
Segundo o Professor Ari Baldin de Artes o trabalho com massa de modelar esbarra em algumas dificuldades para se trabalhar em sala de aula, devido ao espaço físico não ser adequado para esse fim.
Podemos justificar que a massa por ser gordurosa é necessária que se tenha água disponível, mesas adequadas e material suficiente para fazer a massa, também espaços para guardar os bonecos criados, a ainda o mais importante, ter uma filmadora para registrar as imagens produzidas pelos alunos.

GÊNEROS LITERÁRIOS, COMO USAR?
Na última década, a grande mudança nas aulas de língua portuguesa foi a chegada dos gêneros literários na sala de aula. Para as professoras Margaret Batagin e Simone Schopf não basta ler gêneros, mas sim explorar as características de cada um para que se percebam as diferenças e a importância dentro das produções.
Sendo eles importantes para esse novo jeito de planejar, pois conhecê-los é essencial para que os alunos superem as dificuldades. A ortografia e a gramática fazem-se necessário, assim como os gêneros, elas são meios para ensinar a ler e a escrever cada vez melhor.
Qualquer gênero pode ser trabalhado em qualquer ano, e deve variar conforme a idade do educando e observando a complexidade dos textos para atender as necessidades específicas da aprendizagem.
Por fim vale destacar que quando os gêneros literários são ensinados como instrumentos para compreender a língua portuguesa não importam os tipos de gêneros, mas os objetivos deverão formar alunos que aprendam a ler e escrever.

UM NOVO JEITO DE ENSINAR A TABUADA
Na visão dos professores Lorivo Schneider e Delires Bellatto, ambos concordam que o aluno deve saber a tabuada e que esta deve ser construída com o aluno, não apenas decorada, pois a mesma libera a mente do aluno para que possa se preocupar com os outros desafios que os problemas propõem.
Na nossa escola esse trabalho de construção e de memorização acontece nas séries iniciais e que o aluno nas séries finais do Ensino Fundamental muitas vezes acaba esquecendo esses conceitos devido ao grande número de informações produzidas pelas tecnologias disponíveis, como por exemplo, o celular, a internet, etc. Os alunos na fase da adolescência deparam-se com mudanças e transformações físicas e psicológicas, além da imensidão de novidades e atrações encontradas em seu meio que desviam constantemente sua atenção, fazendo com que “esqueça” a tabuada já memorizada nas séries iniciais.
Com isso surgem dificuldades na compreensão de problemas, onde o domínio da tabuada é essencial, mas o uso cada vez mais constante das calculadoras produz uma despreocupação em relação a memorização da mesma.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

FOLCLORE

“Toda a pessoa é um produtor de cultura... e portanto um portador de folclore”

Nesta sexta-feira, dia 31/08/2012, houve a culminância do projeto folclore desenvolvido nas turmas de 2º a 5º ano de nossa escola, resultado do trabalho realizado durante este mês. Houve a participação dos alunos, professores e familiares das crianças, além das apresentações artísticas também tivemos uma confraternização com comidas típicas de nossa região.
Folclore é o conjunto de tradições, crenças populares, conhecimentos, lendas, músicas, provérbios, superstições, jogos, poesias, artesanatos, contos, enfim, tudo que faz parte da cultura e memória de um povo.
Segundo a definição construída pelo 4º ano, com o professor Omar Líbero: "Folclore é um conjunto de mitos e lendas que passam de geração em geração. Muitas estórias nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil."
A professora Luciane complementa dizendo: "Esta tarde só podia ser de sucesso, pois nos envolvemos o mês todinho com atividades voltadas ao folclore. O projeto foi muito proveitoso, pois trata da vida e cultura deles, houve o envolvimento e participação de todos."
Entre as atividades do projeto foi a confecção de brinquedos,como: pião, o pula elástico,cama de gato, pau de chuva e pandeiro, com este, os alunos do 3º ano apresentaram a música: Boi da Amazônia.
As adivinhas são perguntas desafiadoras em forma de charadas, comum entre as crianças, mas também fazem sucesso entre os adultos. Os alunos do 3º ano envolveram os colegas, inclusive os pais nas questões: Preste atenção e adivinhe se puder!



Os trava línguas também fazem parte do folclore brasileiro. Elas apresentam-se como um desafio de pronúncia. As frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Enquanto que os trava línguas são de pronúncia difícil as parlendas são versinhos com temas infantis usadas nas brincadeiras de crianças. A turma do e 5º ano apresentou algumas parlendas e trava línguas.



As cantigas de ninar também fazem parte do Folclore. No embalo da cantiga as crianças iam adormecendo e ao mesmo tempo iam tendo algum tipo de medo pelas palavras cantadas. Outras cantigas folclóricas tinham o objetivo de passar o tempo brincando ou contando sobre as saudades que se sente de alguém. As cantigas falam de amor, dão vida aos animais e plantas e, às vezes relatam situações engraçadas. Em alguns momentos falam de medo e violência, estas sofrem alterações no decorrer do tempo para não incentivar a violência.
As cantigas de roda são conhecidas e desenvolvidas em todo o território brasileiro, portanto, fazem parte da cultura do povo e são transmitidas de geração em geração. toda a turma do 2º ano apresentaram a cantiga: A fonte do Itororó.

As lendas fazem parte do imaginário popular que é transmitida, principalmente de forma oral, de geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas cientificamente, pois são frutos da imaginação das pessoas que as criaram. Os alunos do 5º ano apresentaram os personagens das lendas brasileiras.

O Saci Pererê é um dos personagens mais populares do folclore brasileiro. Quem encenou a lenda do Saci Pererê foram os alunos: Gabriel, Bruno, João Vitor e Danielli do 3º ano.



Também o Negrinho do Pastoreio foi destaque no teatro.De origem africana, esta lenda surgiu no século XIX, período em que ainda havia escravidão no Brasil. Os alunos do 3º ano: Luiz, Vinícius, Carlos, Adrielly, Mateus, Arthur, Roberto, Luan, Daniel, Wesley, Josenir, Anderson e Alisson representaram.





Os alunos do 5º ano: Denilson, Gabriel, Elisângela, Eduarda Cristina(3º ano), Coliana, Rafael, Luan, Jociel e Vanessa apresentaram “O Livro das Lendas”, sob o ponto de vista do Sítio do Picapau Amarelo.


Também na nossa região se acredita na lenda “O Homem do saco”, o teatro foi apresentado pelos alunos do 5º ano: Ricardo, Mateus, Eduarda Pilla (3ºano), Coliana, Daniel, Lucas, Jonadabe, e Marciano.


Em nosso município há uma miscigenação de culturas e portanto repleta de costumes, crenças, hábitos e festas, durante estas apresentações objetivamos despertar sentimentos de emoção, entusiasmo e amor pelas coisas da nossa terra. Os alunos do 4º ano apresentaram o teatro: Um lugar diferente.






Ainda houve a produção dos livrinhos por cada aluno, incluindo características das regiões brasileiras, inclusive o folclore com suas lendas, festas, tradições, parlendas, trava línguas, provérbios, medicina popular, entre outros.