No último dia 12/09/2012 estiveram reunidos os professores da escola para refletir sobre alguns temas que interferem no trabalho e desenvolvimento das aulas do professor. As reflexões foram as seguintes: "Dançar e criar", "Como trabalhar com animações", "Gêneros literários, como usar","Um novo jeito de ensinar a tabuada" e "Inclusão", este último gerou muito polêmica.
DANÇAR E CRIAR
Oportunizar aos alunos o desenvolvimento corporal isso fará que sua concentração e o gosto pela representação tornam-se importantes para sua aprendizagem.
É fundamental segundo a Professora Celi T. Corso de Educação Física, o diálogo com os alunos para conhecer o gosto musical de cada aluno, e através desta sondagem construir com eles as atividades a serem realizadas.
Mas devemos também, ter cuidado para que essas aulas não se tornem apenas um passa tempo, com músicas que não produzem nenhum tipo de conhecimento. Também segundo a professora, o que dificulta muitas vezes realizar aulas de dança é a falta de uma sala adequada, material necessário e acesso as mídias para se pesquisar, e mesmo para ser utilizada diretamente em sala de aula, porque apenas um rádio e alguns CDs já não satisfazem mais o aluno.
COMO TRABALHAR COM ANIMAÇÕES
A animação de histórias sempre foi atrativa, porque se trata de um conteúdo visual, o trabalho visual com papel ainda vem a ser simples, mas de pouco estímulo pelo fato de ser algo do conhecimento de todos.
Segundo o Professor Ari Baldin de Artes o trabalho com massa de modelar esbarra em algumas dificuldades para se trabalhar em sala de aula, devido ao espaço físico não ser adequado para esse fim.
Podemos justificar que a massa por ser gordurosa é necessária que se tenha água disponível, mesas adequadas e material suficiente para fazer a massa, também espaços para guardar os bonecos criados, a ainda o mais importante, ter uma filmadora para registrar as imagens produzidas pelos alunos.
GÊNEROS LITERÁRIOS, COMO USAR?
Na última década, a grande mudança nas aulas de língua portuguesa foi a chegada dos gêneros literários na sala de aula. Para as professoras Margaret Batagin e Simone Schopf não basta ler gêneros, mas sim explorar as características de cada um para que se percebam as diferenças e a importância dentro das produções.
Sendo eles importantes para esse novo jeito de planejar, pois conhecê-los é essencial para que os alunos superem as dificuldades. A ortografia e a gramática fazem-se necessário, assim como os gêneros, elas são meios para ensinar a ler e a escrever cada vez melhor.
Qualquer gênero pode ser trabalhado em qualquer ano, e deve variar conforme a idade do educando e observando a complexidade dos textos para atender as necessidades específicas da aprendizagem.
Por fim vale destacar que quando os gêneros literários são ensinados como instrumentos para compreender a língua portuguesa não importam os tipos de gêneros, mas os objetivos deverão formar alunos que aprendam a ler e escrever.
UM NOVO JEITO DE ENSINAR A TABUADA
Na visão dos professores Lorivo Schneider e Delires Bellatto, ambos concordam que o aluno deve saber a tabuada e que esta deve ser construída com o aluno, não apenas decorada, pois a mesma libera a mente do aluno para que possa se preocupar com os outros desafios que os problemas propõem.
Na nossa escola esse trabalho de construção e de memorização acontece nas séries iniciais e que o aluno nas séries finais do Ensino Fundamental muitas vezes acaba esquecendo esses conceitos devido ao grande número de informações produzidas pelas tecnologias disponíveis, como por exemplo, o celular, a internet, etc. Os alunos na fase da adolescência deparam-se com mudanças e transformações físicas e psicológicas, além da imensidão de novidades e atrações encontradas em seu meio que desviam constantemente sua atenção, fazendo com que “esqueça” a tabuada já memorizada nas séries iniciais.
Com isso surgem dificuldades na compreensão de problemas, onde o domínio da tabuada é essencial, mas o uso cada vez mais constante das calculadoras produz uma despreocupação em relação a memorização da mesma.
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